O professor Mário Jorge de Farias procurou o ac24horas nesta sexta-feira, 4, para denunciar o que considera uma situação gravíssima, que envolve sua mãe, Aildeides Soares de Farias, de 78 anos, paciente da Fundação Hospital do Acre (Fundhacre), em Rio Branco.
Ele relata que a idosa fez uma cirurgia recente de câncer no estômago e deveria estar em uma UTI. “Ela fez uma cirurgia de câncer do estômago no mês passado. Na segunda-feira agora ela ia ter alta, só que deu pneumonia que ela adquiriu dentro de uma enfermaria. Minha mãe entrou no oxigênio e era para ser encaminhada imediatamente para UTI, mas não conseguiram porque não tinha vaga. Conseguiram uma vaga no INTO na quarta-feira (2), mas não puderam levar por conta da saturação. Só que já estabilizou e não foi feito o transporte dela para a UTI. Pediram para eu reclamar da Ouvidoria, mas isso leva trinta dias e minha mãe não aguenta viva um mês”, afirma.
O professor conta ainda que a mãe está despida no leito da enfermaria. “Ela fica sedada e despida, está entre a vida e a morte e completamente despida dentro de uma enfermaria. A enfermaria da Fundação, cada quartinho daquele são quatro leitos e eles são rotativos, entram e saem pessoas, aí ela está despida, sedada há três dias e ela sem controle do seu próprio corpo, sendo visível a todos”, conta o filho.
O ac24horas procurou a Fundação Hospital, que se posicionou por meio de uma nota enviada pela assessoria de comunicação, onde afirma que existem vagas de UTI, mas que a idosa ainda não foi transferida por conta de sua condição de saúde.
Leia a nota abaixo.
Em resposta ao site ac24Horas, a Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre) informa que se solidariza com a família da paciente Aldeides Soares de Farias e esclarece que a mesma está recebendo todo o cuidado necessário para garantir sua recuperação, de acordo com os protocolos estabelecidos pelas autoridades em saúde.
Quanto aos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a Fundhacre reforça que há leitos disponíveis e, embora a paciente tenha indicação, a transferência não foi possível devido à instabilidade de seu quadro clínico. Tão logo a paciente seja estabilizada, ela deverá ser transferida, seguindo os critérios médicos da equipe.
FONTE: AC24HORAS