Foi realizado na manhã desta sexta-feira (16), a venda da Zona de Processamento de Exportação (ZPE), que teve a participação de apenas um grupo de investidores interessados, Haiying do Brasil, com sede no país. O valor do arrebatamento foi de R$ 25,8 milhões. A forma de pagamento oferecida pela empresa ao governo, será de uma entrada de pouco mais de R$ 1,2 milhão em até 25 dias já o restante será pago após dois anos da compra, sendo em 13 parcelas anuais.
O secretário da Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (SEICT), Anderson Lima, destacou que há dois anos vem tentando realizar a venda complexo autuado na estrada que dá acesso a Senador Guiomard. Segundo ele, a venda, enfim, vai representar desenvolvimento ao Estado. “O grupo que arrematou a ZPE vai trazer geração de emprego e renda ao Estado”, declarou.
Lima disse que a venda da ZPE vai representar uma economia aos cofres públicos do Estado do Acre, haja vista, as despesas que gera prejuízo ao erário público.
O representante da empresa que arrematou a ZPE, José Maurício Prado, contou que os investidores vêm realizando um mapeamento da região há dois anos. Prado ressaltou que mesmo com a compra, o grupo vai ter que investir recursos. “Vamos ter que fazer investimentos para geração de emprego e renda, porém, precisamos que o governo resolva o gargalo da infraestrutura, ou seja, na recuperação das estradas que dá acesso ao Pacífico”, argumentou.
Início da ZPE
Criado em 2010, pelo ex-governador Binho Marques (PT), a Administradora da Zona de Processamento de Exportação do Acre Sociedade Anônima (AZPE-AC S/A), era uma empresa de economia mista vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia que irá gerir e manter a ZPE do Acre.
Autorização da venda
Em janeiro deste ano, o governador Gladson Cameli esteve reunido em audiência no Ministério da Economia, onde obteve sinal verde para prosseguir com medidas para a venda da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Acre. A audiência foi realizada com o secretário de Advocacia da Concorrência e Competitividade do ministério, Geanluca Lorenzon.
Para obter a autorização oficial da venda do empreendimento, foi preciso a publicação, pelo ministério, de uma resolução de referendo.
fonte: ac24horas