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Diocese de Rio Branco faz campanha para manter casa de acolhida de ex-hansenianos aberta após governo não renovar contrato

ByEdnardo

maio 19, 2021

Contrato da Casa de Acolhida Souza Araújo com a Sesacre encerrou em dezembro de 2020 e ainda não foi renovado pelo governo. Por mês, instituição tem gastos de R$ 180 mil e tem sido mantida pela Diocese de Rio Branco.


Casa de acolhida de ex-hansenianos pode fechar sem repasse do governo — Foto: Reprodução

Casa de acolhida de ex-hansenianos pode fechar sem repasse do governo — Foto: Reproduçãohttps://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

A Diocese de Rio Branco iniciou, nessa terça-feira (18), uma campanha para arrecadar recursos e manter a Casa de Acolhida Souza Araújo, que atende ex-hansenianos, aberta. É que o contrato com a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) venceu e não foi renovado pelo governo do estado.

A instituição, administra pela Diocese de Rio Branco, recebia R$ 220 mil por mês do governo do estado por meio de uma lei de subvenção social. Porém, o contrato venceu em dezembro de 2020 e ainda não foi renovado. O novo contrato prevê um repasse de R$ 246 mil.

Ao G1, o 2º vice-presidente das Obras Sociais da diocese, padre Jairo Coelho, explicou que os gastos da instituição são em torno de R$ 180 mil mensais. Atualmente, a Casa Souza Araújo tem 20 internos, além das pessoas que fazem tratamento no local, mas não moram lá.

“Precisamos arrecadar R$ 180 mil. A diocese vem arcando com algumas despesas, negociando com fornecedores e assim estamos indo. Continuamos mantendo os funcionários, porque não tem como dispensá-los e manter a casa aberta. A diocese vem bancando com todas as despesas”, lamentou.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação da Sesacre e aguarda um posicionamento.

Ainda segundo o padre, chegou ao ponto de a diocese não conseguir mais arcar com as despesas da instituições e, por isso, iniciou a Campanha Souza Araújo: Essa obra não pode morrer. As doações podem ser feitas nas contas oficiais da diocese. O 2º vice-presidente afirmou também que não consegue uma resposta do governo sobre a renovação do contrato.

“Já tentamos o governador, o secretário de Saúde nem se manifesta. É um problema de saúde pública, então, o Estado precisa resolver, não a diocese, que entra como uma parceira. Pedimos, preferencialmente, dinheiro porque temos contas com funcionários e fornecedores e outras despesas que demandam recursos”, finalizou

fonte: g1acre

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