Na comparação com maio do ano passado, o avanço foi de 34,5%. Dados são da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada pelo IBGE, nesta quarta-feira (7).
Comércio em Rio Branco — Foto: Iryá Rodrigues/G1
As vendas do comércio varejista cresceram 6,4% em maio, na comparação com abril, apontam os dados divulgados nesta quarta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação com maio do ano passado, o avanço nas vendas foi de 34,5%. No ranking dos estados, o Acre foi o 4º com maior alta nas vendas do varejo em maio. Ficando atrás de Minas Gerais (9,2%), Ceará (9,4%) e Amapá (23,3%).
Os dados revelam ainda que o volume de vendas no comércio varejista do Acre, no acumulado do ano, teve alta de 14,5%. Já no acumulado dos últimos 12 meses o aumento foi de 13,7%.
O IBGE revisou o resultado de abril. Conforme dado divulgado anteriormente, as vendas no comércio varejista no Acre tinham tido uma leve queda de 0,2% naquele mês. Após a revisão em função de ajustes sazonais, abril ficou com 0 nos indicadores do volume de vendas.
Quando observado o comércio varejista ampliado, que integra também as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, a variação também foi de 6,4% no mês de maio no Acre. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o crescimento foi de 47,9%.
Desempenho nacional
No Brasil, as vendas do comércio varejista cresceram 1,4% em maio, na comparação com abril. Essa foi a segunda alta mensal consecutiva. Na comparação com maio do ano passado, o avanço foi de 16%.
Com o resultado, o varejo brasileiro agora se encontra 3,9% acima do patamar pré-pandemia. O setor acumula ganho de 6,8% no ano e de 5,4% nos últimos 12 meses.
O resultado veio um pouco abaixo do esperado pelo mercado. A expectativa em pesquisa da Reuters era de avanços de 2,4% na comparação mensal e de 16,5% sobre um ano antes.
Na análise por segmento, o volume de vendas cresceu em 7 das 8 atividades pesquisadas, na passagem de abril para maio de 2021. A maior variação foi em tecidos, vestuário e calçados (16,8%), seguida por combustíveis e lubrificantes (6,9%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (6,7%)
fonte: g1acre