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Estudo inédito faz levantamento de insetos aquáticos em área ambiental no interior do Acre

ByEdnardo

set 22, 2021

Coordenador da pesquisa diz que intenção é que o trabalho seja apresentado em escolas de ensino básico. Pesquisa de extensão é feita pelo Instituto Federal do Acre (Ifac).


Estudo inédito faz levantamento de insetos aquáticos em área ambiental no interior do Acre  — Foto: Arquivo pessoal

Estudo inédito faz levantamento de insetos aquáticos em área ambiental no interior do Acre — Foto: Arquivo pessoal

Camarão de água doce, mosquitos, borboletas de piracema, siriruias, sararás ou besouros-de-maio, libélula, mosca-d’água ou mosca-tiririca, besouros e percevejos. Estes foram alguns dos insetos aquáticos identificados em uma pesquisa inédita no Acre que é desenvolvida por professores e alunos do curso de Ciências Biológicas do Instituto Federal do Acre (Ifac).

Todas as amostras deste estudo foram colhidas na Reserva Florestal Humaitá, que fica no município de Porto Acre, no interior do estado. Já foram registrados pelo menos 15 famílias de macroinvertebrados diferentes, que são insetos que vivem em água doce e possuem tamanho maior ou igual a 0,5 milímetros

O coordenador da pesquisa, Diego Viana Melo Lima explica que os estudos começaram ainda em maio deste ano e seguem algumas fases. A primeira delas é treinar a equipe de bolsistas do instituto e também fazer um levantamento da fauna de insetos aquáticos de uma área que esteja em condições minimamente impactadas.

“Fizemos o levantamento dessa fauna e essa etapa terminamos agora em setembro. A próxima etapa é divulgar o que encontramos na comunidade escolar, não só pela importância do estudo, mas também para despertar os alunos da educação básica para o mundo da pesquisa”, explica o professor.

Ele detalha ainda que as análises foram feitas nos insetos ainda em forma imatura, ou seja, larvas – o que limita um pouco a questão da identificação.

“Nesse tipo de estudo dificilmente se consegue chegar até a espécie, porque tem muitas que na fase jovem são praticamente idênticas. Então fazemos a identificação até o género, que antecede a espécie, e fazemos algumas indicações de registros que não foram colocados na região, como as mais sensíveis aos impactos, as que já foram mais impactados. Encontramos um grupo muito diversificado, organismos comuns, isso daria um sinal de como está aquela área e vai levar um destaque para aquela comunidade sobre a importância de preservar áreas em torno dos igarapés, que são áreas de preservação permanente”, pontua.

O estudo se estende até outubro, sendo finalizado com a impressão de um material gráfico que deve ser apresentado em escolas de ensino básico.

“Pensamos em fazer uma exposição em pelo menos uma das escolas e em contrapartida também deixaríamos amostras de alguns insetos para que possam ser usado como material didático”, diz.

Porém, mesmo com a finalização desse projeto, o professor diz que o objetivo é que essa ideia de estudo seja replicada não só em Rio Branco, mas também em outras cidades do estado como forma de contribuir para o entendimento e importância da preservação de uma determinada área.

fonte: g1acre

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