A influenciadora digital acreana Ludmilla Cavalcante, 22 anos, revelou em stories nesta sexta-feira, 3, que o pai de sua filha, que está em São Paulo, o empresário Márcio Calixto, conseguiu uma medida cautelar suspendendo temporariamente o retorno da pequena Antonella aos braços da mãe. A criança deveria retornar ao Acre nos próximos dias.
O caso ganhou repercussão nacional após a influenciadora revelar detalhes do processo nas redes sociais e lançar a campanha #JustiçaPorAntonella. Na internet, recebeu apoio de diversas mães que passaram ou passam pela mesma situação, inclusive de celebridades
De acordo com a influencer, o pai da pequena Antonella Cavalcante, de dois anos, alegou na justiça que Rio Branco não teria profissionais capazes de dar prosseguimento ao tratamento da criança, que foi diagnosticada com o transtorno do espectro autista (TEA).
Nos stories, Ludmila informa aos seguidores, que já entrará na segunda-feira, 6, com uma petição informando que existem na cidade profissionais capazes para atuar no tratamento da criança. “No pedido, ele alegou que em Rio Branco, não temos profissionais com métodos adequados para dar continuidade no tratamento dela do autismo. Eu tenho um prazo de cinco dias úteis e a advogada vai entrar na segunda com uma petição, onde iremos anexar todos os profissionais que irão ajudar ela nesse tratamento. Logo em seguida, eles têm um prazo de cinco dias e o prazo para o desembargador analisar todos os documentos é até o dia 13”, afirmou.
Entenda
Após um ano e um mês lutando pela recuperação da guarda da filha, Ludmilla Cavalcante conseguiu a guarda unilateral da filha de dois anos após decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo. “Julgo procedente o pedido contraposto e concedo a guarda unilateral de A. C. C. B à requerida [mãe], lavrando-se o termo oportunamente para regularização”, dizem os autos.
A filha estava todo esse tempo vivendo no interior de São Paulo com o pai e ex-companheiro de Ludmilla, o empresário Marcio Calixto Bonamigo, sócio da Calixto Foods.
A influenciadora alega que foi combinado no final de 2020 que Calixto ficasse com a menina para que ela pudesse dar à luz sua segunda filha, em novembro do ano passado. Entretanto, depois que o pai recebeu a menina, deu entrada na guarda provisória.
Segundo a mãe, impedindo que a criança voltasse para o Acre.
Durante esse período, Ludmilla só tinha contato com a filha através de ligações por videochamada. Em entrevista à imprensa local, o pai da menina afirmou que não impedia o contato entre a filha e a ex-companheira.
fonte: ac24horas