O cabo de guerra entre policiais penais e governo do estado vive uma trégua neste sábado, 11. Após diversas reuniões, com negociações tensas, realização de operação padrão que resultou na suspensão de visitas aos presídios e acampamento montado pelos profissionais na entrada da Assembleia Legislativa, o movimento foi suspenso após as últimas reuniões nesta sexta-feira.
A Lei Orgânica que regulamenta a Polícia Penal no Acre vai ser encaminhada para análise dos deputados estaduais na próxima segunda-feira, 14.
A reportagem conversou com alguns policiais penais que falaram sobre o resultado das negociações e a insatisfação com a proposta de Lei Orgânica que será encaminhada à Aleac. “Nós não estamos satisfeitos por vários motivos. O principal deles é o Banco de Horas que se torna obrigatório. Hoje é opcional, se essa Lei for aprovada do jeito que está, nós vamos ser obrigados a fazer o Banco de Horas, sendo passível de demissão em caso de negativa. Um outro problema é que entramos em carreira em extinção, ou seja, nós que somos nível médio, não vamos poder ascender a nível superior como acontece com a PM e o Bombeiro”, afirma.
A estratégia final agora que a Lei Orgânica vai ser encaminhada à Assembleia Legislativa é tentar convencer os deputados a não aprová-la sem a discussão com a categoria. “Vamos tentar negociar com os deputados e tentar segurar o máximo essa aprovação do jeito que está”, declara.
fonte: ac24horas