Ministro da Saúde disse que recomendará que criança tenham o pedido médico e autorização dos pais. Secretaria estadual diz que não há necessidade já que se trata de nova vacina, igualmente as já existentes no calendário anual.
Frascos da vacina da Pfizer em versão pediátrica (laranja) e a partir dos 12 anos (roxa) — Foto: Tobias Schwarz/AFP
O Acre não vai exigir prescrição médica para vacinar crianças entre 5 e 11 contra a Covid-19, segundo a Secretaria estadual de Saúde (Sesacre). Na sexta (24), o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Carlos Eduardo de Oliveira Lula, divulgou uma carta em que afirma que os estados não vão exigir pedido médico para a vacinação de crianças.
Na quinta (23), o ministro da Saúde Marcelo Queiroga afirmou que o ministério vai recomendar que as crianças de 5 a 11 anos sejam vacinadas desde que haja prescrição médica e assinatura de termo de consentimento pelos pais.
Em nota, a Sesacre informou que irá seguir a recomendação do Ministério da Saúde (MS), ofertando as vacinas para as crianças entre 5 e 12 anos, mas que ainda aguarda a liberação do Ministério da Saúde para a início da vacinação para essa faixa etária.
“Não será necessário receita médica, já que se trata de nova vacina, igualmente as já existentes no calendário anual, em que os pais sempre acompanham seus filhos”, acrescenta a nota, assinada pela secretária de Saúde, Paula Mariano.
Quando houver a liberação, só será necessário levar a carteira de vacina da criança até os postos de saúde. “O objetivo é resguardar também as crianças do vírus e suas variantes”, conclui.
A vacinação desse público com o imunizante da Pfizer foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no dia 16 de dezembro. A Anvisa é o órgão de estado responsável pela palavra final em relação à liberação de vacinas.
Entretanto, até o momento o Ministério da Saúde não adotou medidas para iniciar a aplicação da vacina em crianças. Ao invés disso, anunciou a realização de uma consulta pública para ouvir a sociedade a respeito da imunização desse público.
fonte: g1acre