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BID fez financiamento recorde em 2021 contra mudanças climáticas

ByEdnardo

abr 19, 2022

Valor foi de US$ 4,5 bilhões. Compromisso é alinhar todas as suas operações do BID com o Acordo de Paris a partir de 2023.

No ano passado, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) financiou um recorde de US$ 4,5 bilhões em atividades relacionadas às mudanças climáticas, de acordo com o Relatório de Sustentabilidade 2021 disponível em inglês e em espanhol. Esses recursos, que respondem por 30% das aprovações anuais totais do Banco, beneficiam a região por meio de empréstimos, doações, cooperação técnica, garantias e investimentos de capital.

O relatório mostra o destacado enfoque integrado do BID com relação à sustentabilidade no que diz respeito à sua governança, estratégia, políticas e ciclo de projetos, ação climática de ponta focada na criação de empregos e benefícios socioeconômicos, gestão de riscos de desastres e resiliência, biodiversidade e ferramentas financeiras inovadoras voltadas para a inclusão de gênero e diversidade.

“No BID de hoje, acreditamos na necessidade urgente de ir além do diagnóstico das mudanças climáticas e redobrar significativamente nossos esforços para enfrentá-la. Se nós e nossos países membros o fizermos, a América Latina e o Caribe podem se tornar líderes mundiais no tratamento de uma questão que não conhece fronteiras”, disse o presidente do BID, Mauricio Claver-Carone.

O relatório destaca projetos e publicações sobre desenvolvimento sustentável na região financiados e coproduzidos pelo BID. Entre outros indicadores, destaca a consistente redução da pegada de gases de efeito estufa da carteira de empréstimos do Banco e a redução do risco de desastres e mudanças climáticas em seus projetos, bem como a implementação de suas políticas ambientais e sociais.

Em 2021, o Banco alcançou marcos importantes dentro de seu marco de sustentabilidade. Na COP26 (Conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas) em Glasgow, o Banco anunciou seu compromisso de alinhar todas as suas operações com o Acordo de Paris a partir de 2023 e aportar US$ 24 bilhões em finanças climáticas e verdes durante o período 2022-2025. Da mesma forma, os bancos multilaterais de desenvolvimento (BMDs), sob a liderança do BID, emitiram na COP26 uma Declaração Conjunta sobre Natureza, Pessoas e Planeta. O documento é um compromisso de integrar a natureza em suas políticas, análises e investimentos.

Além disso, o novo quadro de política ambiental e social do BID (MPAS) entrou em vigor em 1º de novembro de 2021, estabelecendo novos padrões ambiciosos para ajudar os clientes do Banco a lidar com questões ambientais e sociais. O BID está liderando o desenvolvimento de uma plataforma regional de mudanças climáticas para ministérios das finanças que consiste em uma rede para promover uma visão compartilhada de seu papel na agenda climática.

O Diretório do Banco também aprovou a Iniciativa Amazônia, que visa mobilizar recursos públicos e privados para forjar e implementar modelos de desenvolvimento sustentável baseados no capital humano, na riqueza natural e no patrimônio cultural da região.

O informe inclui um anexo sobre a Global Reporting Initiative (GRI), que estabelece padrões globais de relatórios de sustentabilidade baseados em melhores práticas para apresentar uma variedade de impactos econômicos, ambientais e sociais.

As ações relacionadas às Mudanças Climáticas são elemento prioritário da Visão 2025: Reinvestir nas Américas, o roteiro do BID para recuperação econômica e crescimento sustentável e inclusivo na América Latina e caribe na fase pós-pandemia.

Por Terra Notícias

 

By Ednardo