O governo federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Social, lançou nesta segunda-feira (26), o edital de chamamento público do Programa Cisternas para a Amazônia Legal.
O objetivo do programa é selecionar organizações da sociedade civil para a implantação de tecnologias sociais de acesso à água, produção de alimentos e inclusão social e produtiva na região.
O Ministério prevê a construção de 3,7 mil cisternas, com recursos que devem chegar a R$ 100 milhões.
No Acre, o Governo Federal espera construir 700 cisternas. “Nós publicamos hoje o primeiro edital de seleção pública do Programa Cisternas para a região amazônica. A ideia é fazer com que tenhamos organizações da sociedade civil apresentando propostas para implementação do programa nas áreas de populações extrativistas e ribeirinhas”, explica a secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Lilian Rahal, ao portal Gov.br.
O projeto visa atender as necessidades da população mais isolada da região. “Na Amazônia, não há um problema de falta de água, mas uma dificuldade de acesso à água potável para consumo. Nossos equipamentos vão ajudar as famílias a captar, tratar e ter uma água de qualidade para consumir porque elas vão fazer tanto a captação, a filtragem e o armazenamento quanto a estrutura de saneamento associada”, acrescenta.
O público prioritário das ações do edital são famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único, residentes no meio rural e com dificuldade de acesso a fontes de água potável.
Defesa Civil alerta para seca severa em Rio Branco
De acordo com o coordenador da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, a previsão é de altas temperaturas e clima extremamente seco. Outra preocupação também tem sido a pouca quantidade de chuvas neste mês de junho, no qual foram registrados apenas 62 milímetros até o momento.
Cláudio falcão disse que as expectativas não são nada animadoras e que a previsão é de altas ondas de calor:
“As chuvas ficarão cada vez mais escassas. Previsões não animadoras, onde podemos passar por altas ondas de calor, com ausência de chuva, nível do rio mais baixo, com perda de produção e desabastecimento na zona rural, então são perspectivas que não nos animam”, diz.
fonte: contilnet