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Jovem achada em casa com sinais de agressões e estupro morre em hospital no AC após mais de um mês internada

ByEdnardo

nov 30, 2021

Cinthia Campos Cavalcante, de 24 anos, não resistiu e morreu, na manhã desta terça-feira (30), na Fundação Hospitalar do Acre.


Jovem achada em casa com sinais de agressões e estupro morre em hospital no Acre — Foto: Arquivo pessoal

Jovem achada em casa com sinais de agressões e estupro morre em hospital no Acre — Foto: Arquivo pessoal

Depois de mais de um mês internada em estado grave, a jovem Cinthia Campos Cavalcante, de 24 anos, não resistiu e morreu, na manhã desta terça-feira (30). Ela estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Fundação Hospitalar do Acre (Fundhacre).

Cinthia foi encontrada dentro de casa e ferida, no dia 18 de outubro, por uma amiga que mora com ela em Brasileia, no interior do Acre. Há relatos de que os lençóis estavam encharcados de urina e ela apenas com a parte de cima da roupa. Ela tanbém tinha sinais de estrangulamento e lesões.

A informação da morte foi confirmada ao g1 pela irmã dela, que preferiu não ser identificada, e também pela assessoria de comunicação da Fundhacre. O que ocasionou a morte dela ainda não foi confirmado, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde deve ser feito o laudo que vai apontar a causa da morte.https://6acbcdab14fa79161340d61984f74a6b.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

“Ainda não foi informada [a causa da morte], apenas avisaram a gente. Já estava com 42 dias e não tinha melhora. Estamos no IML para fazer a liberação”, disse a irmã.

Após a morte da jovem, a delegada Carla Ívane disse que o procedimento que já foi instaurado segue em curso e que aguarda laudos e o exame cadavérico para anexar ao inquérito.

“Tivemos muita dificuldade no início desse procedimento, devido às condições da vítima, porque as pessoas que tiveram contato com ela passaram informações distorcidas. Fizemos a solicitação de todos os exames necessários estamos aguardando ainda alguns laudos, porque depende de exames laboratoriais, pedimos a coleta de material biológico eventualmente encontrado nas mãos da vítima e em seu corpo. Fizemos também algumas representações judiciais para obtenção de alguns relatórios e esperamos pela resposta que não depende só do Judiciário, mas de outros órgãos. Com a morte da vítima, pedimos o exame cadavérico para constatar outros elementos, inclusive, informações de como estão seus órgãos internos”, informou.

Transferência

Conforme a irmã da vítima, ela foi transferida para Rio Branco dois dias após as agressões, onde chegou a passar por uma cirurgia na cabeça. Depois, foi transferida para a Fundação. E em novembro ela já tinha sofrido duas paradas cardíacas e estava sem se mexer e inconsciente.https://6acbcdab14fa79161340d61984f74a6b.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

A delegada disse que foram ouvidos vizinhos e amigos da vítima e que existem já alguns suspeitos do crime. Segundo ela, a polícia aguarda resultado de exames para constatar se houve violência sexual.

“Para a polícia, o crime foi praticado por pessoas que frequentavam a casa da vítima e que ela tinha uma relação de, pelo menos, amizade. Não temos como precisar ainda se foi uma ou mais pessoas que cometeram o crime. Acreditamos que a pessoa poderia estar em alguma situação com a vítima e cometeu esse ato tão vil contra ela. Ouvimos vizinhos e amigos e tivemos dificuldades com alguns amigos que omitiram informações por medo e depois acabaram explicando melhor a informação”, afirmou a delegada.

Ainda conforme a polícia, a vítima tem duas passagens por tráfico de entorpecentes e atualmente respondia ao crime em liberdade.

fonte: g1acre

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