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Justiça do Acre condena a mais de 40 anos quadrilha envolvida em assalto a joalheria na Bolívia

ByEdnardo

ago 26, 2021

Assalto ocorreu em março do ano passado, na Bolívia. Grupo fugiu com dinheiro e joias na época.


Suspeitos chegaram a ser presos com explosivos em março de 2020 — Foto: Divulgação/Polícia Civil do Acre

Suspeitos chegaram a ser presos com explosivos em março de 2020 — Foto: Divulgação/Polícia Civil do Acre

Cinco pessoas envolvidas em um assalto a uma joalheria da Bolívia, país que faz fronteira com o Acre, em março de 2020, foram condenadas a mais de 40 anos de prisão pelo crime. O grupo agiu com ajuda de um adolescente de 17 anos e levou dinheiro e joias do estabelecimento.

O assalto ocorreu no dia 3 de março do ano passado e alguns dos criminosos foram presos no mesmo dia. No dia 4 do mesmo mês, a Polícia Civil da cidade de Brasileia, interior do Acre, apreendeu dez quilos de dinamites na casa de um dos suspeitos. Os explosivos estavam em Cobija, na Bolívia, cidade vizinha de Brasileia.

Na época, a polícia informou que o homem fazia parte da quadrilha presa pela polícia acreana após o assalto. Além desse roubo, a quadrilha era investigada também por invadir e tentar explodir os terminais de autoatendimento do Banco do Brasil em agosto do ano passado.

Três dos acusados foram condenados por roubado majorado, corrupção de menores, uso de arma de fogo sem autorização e um quarto por receptação. O quinto acusado morreu antes da condenação.

A sentença foi distribuída da seguinte forma:

  • Antônio Renan Machado Raulino – condenado a 11 anos de reclusão;
  • Danilo Santos de Mesquita – condenado a 13 anos de prisão;
  • Luiz Dheferson Barbosa Nobre – condenado a 11 anos de prisão;
  • Kátia Maria dos Santos Silva – pegou 3 anos de prisão. Teve a pena convertida em duas penas restritivas de direito (prestação de serviço por 8 horas semanais e pena pecuniária de R$ 2 mil)
  • Moisés Ferreira de Almeida – pegou um ano de prisão, mas teve a pena convertida ao pagamento de pena pecuniária no valor de R$ 1 mil

Apenas Kátia Maria Silva e Moisés de Almeida podem recorrer do resultado em liberdade. Os outros três estão presos desde março do ano passado.

Um sexto acusado foi absolvido da acusação e a Justiça determinou que seja expedido o alvará de soltura dele.

A reportagem tentou falara com os advogados citados no processo, mas não obteve sucesso.

fonte: g1acre

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