Uma nova investigação do Congresso Nacional em relação às Organizações Não-Governamentais (ONGs) através de CPMI (Comissão Parlamentar de Inquérito) deve acontecer a partir do dia 14 de junho. Será nesta data em que será instalada com a indicação de membros e eleição da presidência e da relatoria da CPI. O senador Márcio Bittar (União-AC) é cotado para ser o relator do colegiado.
O acordo entre os senadores é para que o presidente do colegiado seja o senador Plínio Valério (PSDB-AM), que propôs a ideia. Valério diz que a atuação do colegiado será para desvendar problemas na região da Amazônia e que o objetivo é mostrar que muitas ONGs, principalmente as ambientais, se utilizam do nome Amazônia para enricar seus membros.
“Eles ficam ricos, mas quem os financia consegue o objetivo que quer: imobilizar a Amazônia, botar cadeados que não podemos cerrar. Cadeados ambientais. Hoje na Amazônia não se pode fazer nada”, disse o parlamentar amazonense.
O autor do pedido de abertura da CPI disse ainda que a comissão não é contra o atual governo e que vai levantar dados de governos anteriores. “A CPI não é contra o governo, é uma CPI contra ONGs que nos prejudicam. Claro que nós vamos remontar governos anteriores do PT e vai ficar patente que o PT financiou”, destacou Valério, segundo a Agência Senado Notícias.
Essa é a terceira vez que Valério tenta emplacar a CPI das ONGs. Nas gestões anteriores, ela não saiu do papel. Até o momento existem quatro CPIs em funcionamento na Câmara e no Senado: das Lojas Americanas, dos atos de 8 de Janeiro, das Apostas Esportivas e do MST.
FONTE: CONTILNET