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Marcus Alexandre depõe na CPI do Busão e se exime de responsabilidade: “Não foi minha gestão”

ByEdnardo

fev 23, 2022

“Essas empresas passaram por um processo licitatório em 2004 – o que é mais importante em todo esse processo”, disse o gestor

O ex-prefeito de Rio Branco, Marcos Alexandre, foi convocado a depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a situação do transporte público na capital acreana, nesta terça-feira (22), na Câmara Municipal de Vereadores.

Na ocasião, o político que administrou Rio Branco entre 2013 e 2018 foi questionado pelo vereador Adailton Cruz sobre o que teria motivado, durante sua gestão, a renovação dos contratos com as empresas que prestam serviço de transporte, já que essas são alvo de inúmeras reclamações por parte da população e do poder público.

O ex-prefeito explicou que não foi ele quem escolheu as licitadas para o serviço, mas que as empresas foram contratadas antes de sua gestão.

“Não foi minha gestão que escolheu as empresas que estão operando no sistema. Quando entrei, elas já estavam prestes a completar 10 anos na condução dos transportes. A contratação aconteceu antes da gestão do Angelim”, disse o político.

“Essas empresas passaram por um processo licitatório em 2004 – o que é mais importante em todo esse processo. O contrato diz que 10 anos após a assinatura havia renovação. E foi o que aconteceu”, continuou.

Para Marcus, “renovação de contrato não é salvo-conduto” e sua gestão trabalhou no estabelecimento de condicionantes na relação com as empresas – já que o cancelamento dos contratos geraria transtornos à população.

“Renovação não é salvo-conduto porque a qualquer tempo o poder público pode, não sendo cumprido o que cabe às empresas, não prosseguir com os contratos e promover uma nova licitação. Isso seria a última decisão e hipótese. Cancelar os contratos traria enorme prejuízo à população, pois poderiam ficar sem ônibus circulando”, destacou. “O que fizemos? Estabelecemos condicionantes. As empresas tinha que demonstrar as condições necessárias para que continuassem operado e assim aconteceu”, finalizou.

A CPI do Busão, como também ficou conhecida pelos parlamentares, tem como presidente a vereadora Michelle Melo (PDT).

fonte: contilnet

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