A Justiça de São Paulo condenou o padre Antônio de Souza Carvalho, de 67 anos, a 26 anos e oito meses de prisão por estupro de vulnerável contra um coroinha em Penápolis, no interior do estado. A sentença em primeira instância foi publicada na última sexta-feira (22/8) pela 1ª Vara da Comarca local.
Conhecido como padre Toninho, o religioso iniciou sua atuação na Paróquia Sagrada Família, em Penápolis, em 2001. Ele também foi pároco na igreja Nossa Senhora Rainha dos Anjos, em Reginópolis, por quase dez anos, e desde 2023 atuava em uma paróquia na região de Luziânia (GO).
Segundo a Diocese de Lins, à qual ainda pertence, o padre foi afastado de suas funções após a condenação. Em nota assinada pelo bispo João Gilberto de Moura, a instituição informou que já instaurou um processo penal administrativo para apurar a conduta do sacerdote.

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O caso
De acordo com o processo, os abusos ocorreram entre 2009 e 2014, quando a vítima tinha entre 13 e 18 anos e atuava como coroinha na Paróquia Sagrada Família. O jovem relatou que o padre passava as mãos em seu corpo e tentava beijá-lo.
Por medo e por ver o padre como uma “figura divina”, a vítima só denunciou os crimes após atingir a maioridade.
Durante audiência de instrução, Antônio negou as acusações e disse ser conhecido por “demonstrações de carinho”.
A defesa do religioso ainda não se manifestou.
Fonte: Tribunal de Justiça de São Paulo, Diocese de Lins
Redação ContilNet Notícias