Laudo aponta que falha pode ter ocorrido na base do silo e que o desabamento causou danos estruturais aos outros. Sepa diz que vai fazer estudo técnico.
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Silo desabou com cerca de 18 mil sacos de milho no Acre — Foto: Arquivo/Corpo de Bombeiroshttps://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
Um laudo dos bombeiros aponta que o silo que desabou, com aproximadamente 9 metros de altura e que armazenava cerca de 18 mil sacos de milho, pode ter tido uma falha na base da estrutura, mas diz que somente um estudo mais aprofundado detectar qual a causa específica do incidente.
O silo que desabou na última sexta-feira (30), na Vila Pia, Km 58 da BR-317, sentido Boca do Acre (AM). Técnicos da Secretaria de Estado de Produção e Agronegócio (Sepa) estão no local desde o dia do incidente para apurar o que pode ter ocorrido.
O desabamento, segundo os bombeiros, causou danos estruturais nos outros silos do local.
“O local possui cinco silos para armazenamento de grão, no entanto, suas estruturas apesar de independentes, são próximas e possuem interligação aérea. Desta forma, o rompimento do silo central causou avarias nos outros silos, bem como na casa de máquinas”, pontuou.
O laudo aponta que um estudo mais profundo deve ser feito para detectar o que de fato ocorreu.
“Não foi possível identificar a verdadeira causa do acidente em virtude da grande quantidade de milho espalhada, todavia, a ruptura nas chapas metálicas e o rasgo dos parafusos na união do chapéu com as chapas laterais do silo sugerem que o agravo foi na base da estrutura. No entanto, não podemos afirmar que o problema está localizado nesta região, devendo ser realizado um estudo específico”, enfatiza.
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Retirada de grãos ocorre pelos técnicos e cooperados nos silos — Foto: Arquivo pessoal
Atividades suspensas
No laudo, os bombeiros alegam que sugeriram que os outros silos fossem esvaziados por questão de segurança.
“É perceptível que o grau de risco mensurado é alto em decorrência do elevado volume de milho espalhado e as interligações existentes ainda mais pelo fato de outros dois silos estarem cheios Como não é possível determinar com clareza se a retirada do milho não afetará as estruturas adjacentes, sugerimos o esvaziamento de todos os silos antes de iniciar qualquer trabalho de reparo/remoção”, destaca o documento.
A Secretaria de Estado de Produção e Agronegócio (Sepa) informou que as atividades no local estão suspensas e que cooperados e técnicos fazem um trabalho árduo de retirada dos grãos de milho que estavam armazenados. A equipe já conseguiu retirar cerca 80% da produção.
No site do governo, o engenheiro civil Alan Oliveira, da Sepa, explicou que é preciso primeiro retirar o milho para elaborar uma perícia técnica que possa explicar o que aconteceu, e, a partir de então, elaborar um planejamento de recuperação das torres. “Verificaremos qual a possibilidade da reconstrução”, observou.
A Sepa destaca ainda que em todo o Acre, existem seis silos graneleiros, que também passarão por manutenções e ampliação das torres. O objetivo da Sepa é entregar outro complexo de silo graneleiro para atender aos produtores. Todo planejamento está sendo feito com base na liberação de uma verba no valor de R$ 100 milhões, disponibilizados pelo Ministério da Agricultura para investimentos no setor produtivo, de acordo com a publicação.
fonte: g1acre