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Em Rio Branco, espetáculo ‘Fiandeiro de Tempos’ resgata memória e valorização do patrimônio imaterial dos povos ribeirinhos

ByEdnardo

dez 6, 2021

Coletivo Iluminar apresenta peça na Usina de Arte João Donato de 7 a 11 de dezembro.


Em Rio Branco, espetáculo 'Fiandeiro de Tempos' resgata memória e  valorização do patrimônio imaterial dos povos ribeirinhos — Foto: Divulgação

Em Rio Branco, espetáculo ‘Fiandeiro de Tempos’ resgata memória e valorização do patrimônio imaterial dos povos ribeirinhos — Foto: Divulgação

Um monólogo que conta histórias do homem ribeirinho estreia no dia 7 de dezembro, na capital acreana. O espetáculo “Fiandeiro de Tempos” trata dos modos de ida e “causos do homem ribeirinho, famílias que encontram na floresta tudo que precisam, do alimento à fé”.

O monólogo vai ser apresentado de 7 a 11 de dezembro, às 19h30, na Usina de Arte João Donato. Dirigido por Quilrio Farias, com codireção de Dino Camilo, o espetáculo conta as histórias do ator Victor Onofre.

“Começou com a escrita do roteiro através do artigo ‘Os ribeirinhos e suas relações com os saberes’, de Maria Aldecy Rodrigues de Lima, isso há 4 anos. Depois disso, o Coletivo ficou tentando financiamento público para daí contratar equipe para escrita do texto e montagem do espetáculo”, conta Victor.

O projeto é financiado pela Lei Aldir Blanc de apoio à cultura, o trabalho busca valorizar a memória e o patrimônio imaterial do Acre.

“Em 2020, através da Lei Aldir Blanc, foi possível realizar a pesquisa de fato nas comunidades do Rio Murú, no Jordão, Crôa, em Cruzeiro do Sul, e Serra do Môa, em Mâncio Lima”, completa Victor.

Projeto é financiado pela Lei Aldir Blanc de apoio à cultura, o trabalho busca valorizar a memória e o patrimônio imaterial do Acre — Foto: Divulgação

Projeto é financiado pela Lei Aldir Blanc de apoio à cultura, o trabalho busca valorizar a memória e o patrimônio imaterial do Acre — Foto: Divulgação

O ator conta ainda que a população deve esperar um espetáculo que resgata a memória do povo ribeirinho e a valorização do patrimônio imaterial dele.

“Através das histórias, do resgate do sagrado do rezador, das mazelas e dificuldades, e até mesmo da esperança de dias melhores de um povo um tanto quanto esquecido”, conclui o ator.

O espetáculo tem cerca de 50 min de duração e atende todas as normas de segurança contra a Covid-19. Com capacidade máxima de 50% de ocupação do público, os lugares serão garantidos por ordem de chegada.

Serviço

  • Quando: 7, 8, 9, 10 e 11 de dezembro
  • Horário: 19h30
  • Local: Usina de Arte João Donato
  • Entrada: gratuita

Estagiária sob supervisão de Janine Brasil.

Monólogo conta a história do ator Victor Onofre — Foto: Divulgação

Monólogo conta a história do ator Victor Onofre — Foto: Divulgação

fonte: g1acre

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