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Após 4 meses de rompimento e registro de acidentes, trecho da BR-317 ainda não tem previsão de obra definitivaf

ByEdnardo

jul 29, 2021

Trecho da BR-317, na altura do km 264, no 28 km da cidade de Epitaciolândia, rompeu no dia 21 de março e deixou cidades do Acre isoladas. No dia 22 de julho, um acidente deixou novamente a via interditada no local e um carro caiu na ribanceira.


Trecho da BR-317 rompeu no dia 21 de março após forte chuva no interior do Acre — Foto: Alexandre Lima/Arquivo

Trecho da BR-317 rompeu no dia 21 de março após forte chuva no interior do Acre — Foto: Alexandre Lima/Arquivo

Depois de quatro meses do rompimento no trecho da BR-317, na altura do km 264, no 28 km da cidade de Epitaciolândia, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) informou que foi feito um restabelecimento provisório no local, mas ainda não tem uma previsão de quando a obra definitiva deve ocorrer.

A estrada rompeu depois que a tubulação de escoamento do Igarapé Monte Santo não suportou o volume de água durante a forte chuva que atingiu o local, no dia 21 de março, e deixou pelo menos três cidades do interior do estado isoladas na região do Alto Acre: Epitaciolândia, Brasiléia e Assis Brasil.

No local, recentemente também ocorreu um acidente envolvendo dois caminhões e um táxi que acabou caindo na ribanceira, depois de sair da pista. Já os dois caminhões ficaram sobre a pista, que deixou a rodovia bloqueada por algumas horas.

“A gente fez um restabelecimento provisório e estamos em tratativa dentro do nosso contrato, para fazer uma obra definitiva. Mas, ainda não temos uma definição de início nem de término do serviço. Estamos trabalhando para que se comece o mais rápido possível para aproveitar o Verão Amazônico”, disse o superintendente do Dnit, Carlos Moraes.

Acidente envolvendo 2 caminhões e um táxi deixa rodovia no interior do Acre fechada — Foto: Arquivo pessoal

Acidente envolvendo 2 caminhões e um táxi deixa rodovia no interior do Acre fechada — Foto: Arquivo pessoalhttps://c743ef601c6e56cc9198ec3ac79d380a.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Reparo

Quando passou pelos reparos provisórios em março, o Dnit já tinha informado que para fazer a recuperação definitiva do trecho, era necessário a elaboração de um projeto executivo para obra definitiva e falou da impossibilidade de execução de serviço naquela época do ano, de muita chuva.

“Em menos de 24h concluímos os serviços de recomposição da plataforma, possibilitando o tráfego de todos os veículos que aguardavam em fila. Já estamos acionando profissional com especialidade em hidrologia para realizar estudo do curso d’água e sua bacia para o correto dimensionamento do novo dispositivo de drenagem que será executado em definitivo, ainda esse ano, no período de estiagem amazônica”, afirmou Moraes na época.

fonte: g1acre

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