A cantora, como todo mundo sabe, fez uma apresentação perfeita no festival Coachella, onde homenageou o Brasil e as comunidades do Rio de Janeiro.
Ela estava falando com seus fãs no Twitter sobre ter usado as cores da bandeira do Brasil quando Bolsonaro (ou melhor, um dos seus admins) se meteu e debochou.
“A bandeira do Brasil e as cores da bandeira do Brasil pertencem aos brasileiros. Representam o Brasil no geral. Ninguém pode se apropriar do significado das cores da bandeira do nosso país. Fim”, escreveu.
A equipe de Jair Bolsonaro aproveitou o momento para tentar “caçar treta”, como se diz no Twitter. Eles copiaram a resposta da cantora e escreveram: “concordo”, com o sinal de “ok” característico do presidente de várias bandeiras do Brasil”.
A ideia deles era óbvia. Anitta responderia, à ironia, o presidente retrucaria. E logo, o nome de Bolsonaro estaria no topo dos assuntos mais comentados do dia. As denúncias de corrupção, a inflação, tudo isso ficaria esquecido enquanto todos falariam sobre a tal “treta”.
Todo mundo que já sofreu ataque em redes sociais conhece uma máxima que é a seguinte: “Não alimente os trolls” (os grupos de pessoas ou mesmo robôs que vêm em bando atacar). A lógica é muito simples. Se você para de responder aos ataques e bloqueia essas pessoas, elas perdem. Afinal, tudo o que eles querem é conseguir a sua atenção.
Anitta foi além e propôs que Bolsonaro seja tratado por todos nós como um “troll em redes sociais” e que seus opositores deixem de citar o seu nome.
“Nesse momento, qualquer manifestação contra ele por meio dos artistas vai ser convertida em forma de deboche pelas mídias sociais dele. Assim, o artista vira o chato é ele o cara bacana que leva tudo numa boa”. Ela disse ainda que “já passa a ser mídia boa quando você cita o nome dele, não faz diferença se você citou de forma negativa ou positiva”.