O Superintendente de Transporte e Trânsito de Rio Branco (RBtrans), Anízio Cláudio de Oliveira Alcântara e o vereador Emerson Jarude (MDB) divergiram na Audiência Pública realizada nesta quarta-feira, 7, que trata da situação do transporte coletivo na capital.
A situação ocorreu após o vereador citar o Projeto de Lei (PL) que prevê a diminuição do valor do transporte coletivo da capital, atualmente, em R$ 4,00 para R$ 3,50. A proposta deverá ser encaminhada nos próximos dias à Câmara de Vereadores de Rio Branco (CMRB) para apreciação.
O parlamentar lamentou a decisão do prefeito Tião Bocalom (Progressistas) em enviar um PL com esse intuito. Na sessão, o parlamentar expôs uma entrevista do prefeito, onde Bocalom afirmava categoricamente que na sua gestão não repassaria dinheiro para as empresas de transporte coletivo.
“Dizer que a atual situação do transporte coletivo é de responsabilidade da pandemia é uma cara de pau sem tamanho. Será que esse PL vai melhorar as condições do transporte coletivo da capital? Eu tenho plena certeza que esse projeto não melhora a qualidade do transporte coletivo. O nosso transporte tá sangrando e a prefeitura tá querendo tapar essa ferida com bandeide”, afirmou
Em seguida, o superintendente afirmou que a ideia de repassar dinheiro às empresas do transporte não passa pelo cabeça prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, mas que o PL se trata de uma política de redução de tarifa.
“A Prefeitura tem projeto para o sistema e um deles é reduzir a tarifa, inclusive, esse PL tem o intuito de pagar as gratuidades dos idosos do transporte coletivo, que atualmente são pagos por aqueles que pagam o tarifa cheia. A redução de tarifa é fazer com que as pessoas paguem o transporte somente o equivalente ao seu deslocamento. As pessoas que pagam tarifa cheia estão pagando há anos as gratuidades do sistema do transporte coletivo”, afirmou.
fonte: ac24horas