Sentença será substituída por cumprimento de serviço comunitário para o prefeito do município de Acrelândia, Olavo Francelino de Rezende. Polícia achou dois bezerros com registro de furto e roubo guardados no curral da fazendo do gestor, em 2014. Prefeito disse que vai recorrer novamente.
Prefeito Olavinho foi condenado em segunda instância por recepção de gado em Acrelândia — Foto: Arquivo/Prefeitura de Acrelândiahttps://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
A Justiça do Acre manteve a decisão em 1ª instância e condenou o prefeito de Acrelândia, Olavo Francelino de Rezende (MDB), mais conhecido como Olavinho, a três anos de prisão em regime aberto por receptação de gado. A decisão é da Câmara Criminal e ainda cabe recurso.
A sentença foi substituída por cumprimento de serviço comunitário. Além disso, o gestor terá que pagar R$ 5 mil de pena pecuniária para o Poder Judiciário. Na época dos fatos ele ainda não era prefeito na cidade.
O caso ocorreu em Acrelândia em 2014 após a polícia encontrar dois bezerros com registro de furto e roubo guardados no curral de uma propriedade do prefeito. Ao G1, o gestor afirmou que um amigo guardou os animais na propriedade sem sua autorização.
Confusão familiar
O prefeito explicou que o homem era vizinho dele e que tinha costume de usar o curral para guardar animais. Porém, no dia específico, o vizinho não conseguiu falar com o prefeito e colocou os bezerros mesmo assim.
Esses bezerros teriam sido um presente da avó da namorada desse vizinho do prefeito. Após retirar os animais da propriedade da avós, os tios da mulher falaram que tinham sido roubados e chamaram a polícia.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
“Essa namorada dele tinha uma vaca, mas os tios dela sumiram com a vaca. Ela reclamou com a avó e ela deu os bezerros para ela. Ela foi atrás do namorado e pegou os bezerros que a avó tinha dado. Quando tiraram os bezerros os tios dela denunciaram como se tivessem sido roubados. Foram colocados no meu curral porque era um domingo e não estava lá”, explicou Rezende.
O gestor afirmou ainda que está pagando por um crime que não cometeu. Por isso, ele destacou que vai recorrer da sentença. “Acredito que não vai atrapalhar meu mandato, mas ainda cabe recurso e vou recorrer”, resumiu
fonte: g1 acre